O câncer de intestino é o 3º tipo mais comum no Brasil. A estimativa de novos casos para 2020 é de 40.990, com número estimado de mortes de 18.867. (fonte: INCA).
Fatores genéticos contribuem para o desenvolvimento da doença, além de doenças inflamatórias do intestino, tais como: retocolite ulcerativa crônica e doença de Crohn também aumentam o risco de câncer do intestino, bem como doenças hereditárias, como polipose adenomatosa familiar (FAP) e câncer colorretal hereditário sem polipose (HNPCC).
Pacientes com essas doenças devem ter acompanhamento individualizado. Entretanto, alguns dos fatores de risco em que podemos intervir para diminuir o risco de desenvolver câncer de intestino é:
Entre os exames que podem apontar problemas no intestino estão a pesquisa de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. O primeiro, realizado por meio da coleta de fezes, pode detectar frações pequenas de sangue difíceis de se visualizar a olho nu. O teste, entretanto, não determina nem a causa do problema, nem o local do sangramento.
Outro exame utilizado para chegar a um diagnóstico é a colonoscopia, realizada pela introdução de um tubo flexível acoplado a uma câmera para examinar o intestino por dentro. Caso seja encontrado algum pólipo/ lesão suspeita, ele é removido/ biopsiado por meio desse exame para avaliar se trata ou não de câncer.
O câncer do intestino grosso (cólon) tem em geral a cirurgia como tratamento inicial, retirando a parte do intestino afetada e os gânglios linfáticos da região envolvida. Pode ou não necessitar de quimioterapia pós-operatória, isso vai depender dos achados durante a cirurgia.
O câncer de reto classicamente é tratado com Radioterapia pré-operatória em associação com quimioterapia, com objetivo de diminuir o tamanho do tumor e com isso possibilitar uma cirurgia menos agressiva.
Em alguns casos, é optado por cirurgia de antemão, com indicação de quimioterapia e radioterapia a depender do resultado anátomo-patológico da cirurgia.